segunda-feira, 29 de junho de 2009

Se o meu corpo usa hoje veste negra;

não porque o luto no meu peito se aloja,

minha alma é que abriga a carruagem

de luxúria feito susto de um momento.

A carne vibra, tu palpitas, um instante,

nossa alma vive junta em pensamento.

Vista em close, nossa vida não perece,

eterniza, se percebe, não se encolhe.

Cerra a pálpebra, mas a história não se encerra,

um perfume se dispersa em ar etéreo

Desfalecem as matérias no cimento...

pressentida colisão de dois destinos.

Sobrevoam noite afora em manto escuro

partes unas a olhar de muito longe.

Satisfeitas em subir a tal altura,

seguem rindo, alcançada sua cura.

Raquel Basilone

4 comentários:

  1. Minha 1° visita oficial,
    ta ficando blz em Rosa...
    Abraço de verdade, kiss

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  2. Muito mais poetiza do que meu "eu poético"!! =)

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  3. O Dejair manda muito bem! Esse é um desenho que sempre paro para olhar e penso além do próprio desenho... daria um otimo conto!

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  4. desenho mto foda esse kra tem mto futuro nisso :) e vc nas palavras manda bem como sempre bjao :)

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