Ao sabor de um teto morto,
como cada nota ritmada.
Vôo nas possibilidades recalcadas
de tudo que aqui não paira.
Em um contorcer experimento sensações
de um flanar estático na minha cama.
Busco expressão dessa cadeia refinada
delineando palavras tortas deliciosas,
toscas...
Toco o teto e desmorono!
Concreta luz me desvia
da colisão no devaneio
e me abandono em política razão
tateando no vazio...
Na ilusão de um discurso fiel.
Raquel Basilone
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